A Sra Presidente no último domingo fez um pronunciamento a respeito da atual situação do país. Insistiu em falar o básico: "a situação é passageira"; por obvio a crise SEMPRE são passageiras, se não fosse seria nossa realidade. Em resumo: a situação vai durar no mínimo por todo ano de 2015 (final do segundo semestre deste ano = ano todo).
Por isso é ano de apertar os cintos, fazer muitas cálculos e mudar algumas coisas no estilo de vida. Até esse ponto achei pertinente o discurso. Mas gostaria de fazer pequeno comentários sobre outros pontos:
Imprensa: Atrapalha as informações? As discussões entre a população necessitam de mais dados para as informações? Governo criticando a imprensa me soa muito tenebroso. Mas se esta faltando informações para o povo que o governo vai fazer para passar mais?
Petrobrás: Parece que ela resolveu citar pra não dizerem que não falo nada. Mas na verdade não falou nada, poderia muito bem fazer mais um pronunciamento de 15 minutos sobre esse assunto.
Nova lei: Fico feliz que há alguma preocupação com crimes em relação as mulheres. Mas me pergunto porque as pessoas acham que leis mais rígidas são a solução para nossos problemas sociais? Não adianta transformar em crime hediondo e não termos lugar para colocar os criminosos (essa semana vi uma notícia no rádio que em uma pequena cidade do RS o presidio que está lotado, está contando com a boa vontade dos presos ficarem em casa e se apresentarem de tempos em tempos na delegacia). Isso me soou como estratégia para ganhar simpatia.
Apesar de algumas incoerências no discurso, foi interessante para a maioria da população que é importante lembrar que é ano de segurar gastos e pensar muito bem em investimentos. Li na imprensa que alguns "panelaços" (algo que geralmente apoio) ocorreram durante o discurso. Por que o protesto não poderia esperar 15 minutinhos para obter informações sejam úteis ou sejam para serem criticadas? Temo que os movimentos sociais se transformem em movimentos de alienação do povo.